domingo, 15 de novembro de 2009

"'Cause this life is a farce, I can't breathe through this mask!"



Eu matei o Amor.
O Amor não existe.
É tudo uma farsa que inventaram pra nos enlouquecer.
Se amar é tudo o que dizem por aí,
então eu não conheço o Amor.
Sofri! abracei o edredon!.. mas por quê??
Se sempre fui eu que fugi!
Se tive chances e desperdicei.
Ou nunca amei, ou o Amor é assim mesmo.
Amor de verdade, só platônico ou de mãe. O resto é engodo!
Os apaixonados e Camões que me perdoem, mas o que temos nada mais é do que uma soma de outras paixões e medos, cada um em maior ou menor intensidade, cuja combinação resulta naquilo que os tolos, fracos e insensatos chamam de Amor.

O Amor quer possuir a coisa amada, é ganância, possessão.
Se não a possui, sente inveja.
Mas se possui.. sente ciúmes, o tal orgulho.

O Amor sente desejo, porque é luxúria.
E se ele quer também companhia, é amizade, companheirimo, carência.

E o Amor admira, por vaidade – admira-se porque possui do que se admirar.
E quando acalma o corpo, acaba em preguiça, acomodação.
"Ah!" diriam os tolos "Mas o Amor cuida!" Sim, o Amor cuida e agrada, mas é puro egocentrismo – agrada para se agradar.
E se ele te completa e torna todo o resto desnecessário, é arrogância, descaso.

Amei tantas vezes que descobri que não amei nenhuma.
Disse e ouvi tantas vezes “Eu te amo”,
que não me atrevo a dizer mais
e tenho pânico de ouvir.
Mas essa verdade é só minha..
Por favor, usem próprio o senso.

*Postado originalmente em 11 de novembro de 2009

Um comentário:

  1. Tamanha verdade e ninguém ousou comentar... Concordo total e plenamente! Odeio amar, tanto que também matei o amor!

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