sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Desencontro




o meu corpo
a culpa que tu me infliges
o meu ser por ti bloqueado
meus impulsos contidos
nossa poesia descompartilhada.

são
as manchas que,
tal um pingar de nanquim na seda,
vão crescendo...
e quando se vê, já não há mais seda.

até que um dia
Ela chega.
acende Sua fogueira de bruxa.

não há como plantar árvores num solo infértil
sem adubos especiais.

**Postado originalmente em 14 de maio de 2008

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