sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O ano novo

Não substituo pessoas.
Não invento amigos.
Não preencho os buracos esvaziados.

Os quartos desocupados pelas almas incertas
continuarão vazios servindo de casa às aranhas.

Construo então outros quartos e anexos e salas secretas
para os novos hóspedes ou moradores.

E o ano muda e o tempo passa enferrujando ainda mais as fechaduras.

Um comentário:

  1. é tao lindo.
    e apesar de nao saber o que tu pensava enquanto escrevia, ao ler me sinto concordar...

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